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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2020

Ao Dr. Phil. Gustav H. Graber

Ao Dr. Phil. Gustav H. Graber (1) Berna 14 de julho de 1950. Prezado e distinto colega! Seu número especial pelo meu aniversário, com seu gentil prefácio, foi para mim grande surpresa e grande alegria (2). Estou muito impressionado com o grande número de colaboradores e com suas excelentes contribuições. Reconheço o grande trabalho que deu ao redator reunir tanta coisa e tão boa. Esta publicação comemorativa, que antecipa a celebração de meu septuagésimo quinto aniversário, é em seu todo um notável resumo das minhas ideias que lançaram raízes na mente de meus contemporâneos. Por isso ela é importante para mim também como eco. O septuagésimo quinto aniversário é um momento em que se olha para trás, com um olhar sorridente e lacrimoso, para o longo caminho que foi percorrido, esperando que seja de proveito também para as outras pessoas. É confortador ver que não poucas sementes caíram em terra fértil. Agradeço em primeiro lugar ao senhor que me causou esta alegria, mas

À Sra. Sibyle Birkhäuser-Oeri

À Sra. Sibyle Birkhäuser-Oeri (1) Binningen na Basileia 13 de julho de 1950. Prezada Sra. Birkhäuser, Infelizmente costuma acontecer (quando se é tão velho como eu) que o esprit d’escalier começa a desempenhar o seu papel indesejado. O seu caso continuou me atormentando, até que descobri o que foi que eu não lhe havia dito: deixar entrar o inconsciente é apenas a metade da tarefa. A segunda metade, que não mencionei, consiste em entender-se com o inconsciente. A fantasia que me entregou para ler nada mostra desse “entendimento”. Não sei se minha conclusão de que a senhora desconhece esta tarefa importante está certa. Exemplo disso pode encontrar em meu livro O eu e o inconsciente: é o caso de um jovem que deixa sua noiva cair numa fenda do gelo e se afogar (2). A gente tem que entrar pessoalmente na fantasia e obrigar a figura a falar e responder. Só assim o inconsciente é integrado na consciência, isto é, através de um processo dialético, através de um diálogo da sen

Para o Prof. Chung-Yuan Chang

Para o Prof. Chung-Yuan Chang (1) Nova Iorque 26 de junho de 1950. Der Sir, Li o seu ensaio (2) com grande interesse e posso dizer-lhe que concordo basicamente com os seus pontos de vista. Vejo o taoísmo na mesma ótica do senhor. Sou grande admirador da filosofia de Chuang-tzu. Estava exatamente imerso no estudo de seus estudos, quando chegou a sua carta. O senhor certamente sabe que o taoísmo formula princípios psicológicos que são de natureza bem universal. Eles são de fato tão abrangentes que podem ser aplicados a toda a humanidade. Mas, por outro lado, exatamente por serem tão universais, os princípios do taoísmo precisam de uma retradução e especificação quando se trata de sua aplicação prática. Evidentemente é inegável princípios gerais são da maior importância, mas é importante também conhecer nos mínimos detalhes o caminho que leva à sua compreensão real. O perigo da mente ocidental está na simples aplicação de palavras em vez de fatos. O que a mente ocide