To Upton Sinclair
Corona/California/EUA, 07 de janeiro de
1955.
Dear Mr. Sinclair,
Após a leitura de seu romance Our Lady (1) e tendo apreciado cada uma
de suas páginas, preciso importuná-lo novamente com uma carta. Este é o perigo
que corre quando entrega seus livros a um psicólogo que tem como profissão
receber impressões e ter reações. Um dia após a leitura de sua história
encontrei por acaso o belo texto do “Exultet”, da liturgia da noite pascal:
“O inaestimabilis dilectio caritatis
Ut servum redimeres, Filium tradidisti!
O certe necessarium Adae peccatum,
Quod Christi morte deletum est!
O felix culpa
Quae talem ac tantum meruit habere
Redemptorem”! (2)
Ainda que eu tenha especial sensibilidade
pela beleza da linguagem litúrgica e pelo sentimento nela expresso, há algo
aqui que causa estranheza, como se uma cantoneira estivesse quebrada ou uma
pedra preciosa estivesse fora de seu engaste. Quando tentei entender o texto,
lembrei-me imediatamente de seu romance e da perplexa Marya, confrontada com as
incongruências do exorcismo, sua bela e simples humanidade presa nas
engrenagens de um imenso processo histórico; ele substitui sua vida concreta e
imediata por uma superestrutura quase inumana de natureza dogmática e ritual
tão estranha que, apesar da identidade de normas e dados biográficos, ela não
foi mais capaz de reconhecer a história de si mesma e de seu amado filho*.
Lembrei-me também de seu romance anterior
(3) sobre o jovem idealista que quase se tornou um salvador através de um
daqueles truques angelicais, bem conhecidos desde os tempos de Henoc (a
aventura terrena de Semias e de seu exército de anjos) (4). Além disso,
lembrei-me de sua biografia de Jesus (5). Compreendi então o que causava aquele
sentimento dúbio: era o senso comum e o realismo do senhor, reduzindo a legenda
sagrada a proporções humanas e a possibilidades previsíveis. O senhor sempre
consegue derrubar um pedaço da construção espiritual e causar um pequeno tremor
na poderosa estrutura da Igreja. Portanto, é bem compreensível a ansiedade dos
sacerdotes para suprimir a tentativa supostamente satânica da verossimilhança,
pois o demônio é particularmente perigoso quando fala a verdade, como muitas
vezes o faz (cf. a biografia de Santo Antão do Egito, escrita por Santo
Atanásio) (6).
Evidentemente sua “laudabilis intentio”
(7) quer extrair uma quintessência de verdade do incompreensível caos de
distorções históricas e construções dogmáticas, uma verdade de proporção humana
e aceitável ao senso comum. Semelhante tentativa é auspiciosa e promete
sucesso, uma vez que a “verdade” representada pela Igreja está tão afastada da
compreensão comum que é quase inaceitável. Em todo caso, ela não diz mais nada
ao espírito moderno que quer entender e é incapaz de crer cegamente. Neste
sentido o senhor continua a teologia liberal da tradição Strauss-Renan (8).
Admito que seja bem provável haver na raiz
de tudo isso uma história humana. Mas, nestas condições, devo perguntar: Por
que esta história simples e, portanto, satisfatória teve que ser enfeitada e
distorcida além da compreensão? Ou por que Jesus assumiu traços mitológicos
inequívocos já nos redatores dos evangelhos? E por que este processo continuou
até o nosso tempo esclarecido, quando a imagem original foi obscurecida para
além de qualquer expectativa razoável? Por que a Assunção, de 1950, e a
Encíclica “Ad Coeli Reginam” (9), de
24 de outubro de 1954?
A impossibilidade de um salvador concreto,
conforme apresentado pelos redatores dos evangelhos, é e sempre foi para mim
óbvia e indubitável. Mas conheço bem demais os meus contemporâneos para esquecer
que para eles é novidade escutar a história simples e fundamental. A teologia
liberal e também sua “laudabilis intentio” têm realmente seu lugar onde fazem
sentido. Para mim a história humana é o inevitável point de départ, a base evidente do cristianismo histórico. São os
“pequenos indícios” de um desenvolvimento assombroso. Mas a história humana –
desculpe-me – é apenas banal, bem dentro dos limites da vida cotidiana, nada
excitante, nada extraordinária e, assim, nada de particularmente interessante.
Nós o ouvimos dizer milhares de vezes e nós mesmos a vivemos ao menos em parte.
É o “ensemble” psicológico bem conhecido da Mãe e de seu amado Filho; então a
legenda começa com as ansiedades e esperanças da mãe e com as fantasias de
herói do filho, amigos prestativos e inimigos entram também em cena, exagerando
e aumentando pequenos desvios da verdade e, assim, criando lentamente a teia
chamada reputação de uma personalidade.
Aqui estou eu – o psicólogo – com aquilo
que os franceses chamam de “déformation professionnelle”. Ele está “blasé”,
farto da história humana “simples”; ela não desperta o seu interesse, muito
menos seu sentimento religioso. A história humana é inclusive uma coisa da qual
a gente deveria se afastar, pois a pequena história não é excitante nem
edificante. Em vez disso, a gente gostaria de ouvir a grande história de deuses
e heróis e como o mundo foi criado, etc. As pequenas histórias podem ser
ouvidas quando as mulheres lavam roupa nos rios, ou nas cozinhas e nas bicas de
água da cidade e, sobretudo, são vividas em casa por todas as pessoas. Isto foi
assim desde o alvorecer da consciência. Houve uma época na Antiguidade, por
volta do século IX aC (não estou bem certo da data. Como estou de férias no
momento, sinto falta de minha biblioteca), quando um homem, de nome Evêmero
(10), criou fama com uma nova teoria: o mito dos deuses e heróis baseava-se na
pequena história de um chefe humano comum, ou de um rei insignificante de
renome apenas local, que foi glorificado na fantasia de um menestrel. O pai de
todos, Zeus, o poderoso “reunidor das nuvens” foi originalmente um pequeno
tirano, que governava algumas cidades a partir de sua maison forte sobre uma colina, e “nocturnis ululatibus horrenda
Proserpina” (11) era provavelmente sua aterradora sogra. Esta foi certamente
uma época que estava farta dos velhos deuses e de suas ridículas histórias de
fadas, e que se parece curiosamente com o “iluminismo” de nossa época. Também
ela está farta de seu “mito” e acolhe com prazer todo tipo de iconoclasmo,
desde a “Encyclopédie” (12) do século XVIII até a teoria de Freud que reduz a
“ilusão” religiosa ao “romance familiar”, com suas insinuações incestuosas, no
início do século XX.
Diversamente de seus predecessores, o
senhor não insiste na chronique scandeleuse
dos Olímpicos e de outras figuras idealizadas, mas com mão bondosa e com a
decência de um benévolo pedagogo o senhor toma o leitor pela mão: “Vou
contar-lhe uma história melhor, algo bonito e razoável que toda pessoa pode
aceitar. Não vou repetir aqueles absurdos antigos, aqueles teologúmenos
medonhos como o do nascimento virginal, mistérios de carne e sangue, e toda a
conversa supérflua de milagres. Vou mostrar-lhes a comovente e simples
humanidade que está além do horrendo imaginário de ignorantes cérebros
eclesiásticos”.
Isto é iconoclasmo cordial, bem mais
mortífero do que as flechas francamente assassinas da aljava de M. de Voltaire:
todas essas afirmações mitológicas são evidentemente tão impossíveis que não
precisam ser refutadas. Essas relíquias dos tempos obscuros desaparecem como
névoa matutina diante do sol nascente, quando o jovem jardineiro, idealista e
charmoso, faz experiências com milagres da boa e velha espécie, ou quando sua
autêntica avó galileia “Marya” não consegue mais reconhecer a si mesma nem o
seu amado filho na imagem refletida no espelho mágico da tradição cristã.
Mas, por que uma história mais ou menos
comum de uma boa mãe e de seu filho idealista e bem intencionado deveria
assumir um desenvolvimento mental ou espiritual dos mais fantásticos de todos
os tempos? Qual ou o que é o seu agens?
Por que os fatos não poderiam ter permanecido como foram originalmente? A
resposta é óbvia: A história é tão comum que não haveria motivo algum para sua
tradição e certamente não para sua expansão pelo mundo todo. O fato de a
situação original ter-se transformado num dos mitos mais extraordinários sobre
um herói divino, um homem-Deus e seu destino cósmico, não se deve à história
humana subjacente, mas à ação poderosa de motivos mitológicos preexistentes,
atribuídos a Jesus, biograficamente quase desconhecido, um rabino errante que
fazia milagres no estilo dos antigos profetas hebreus, ou no estilo de seu
contemporâneo João Batista, ou dos bem posteriores zadics do hassidismo. A
fonte e origem imediatas do mito projetado sobre o mestre Jesus devem-se ao
Livro de Henoc, muito popular na época, e à sua figura central, o “Filho do
Homem” (13), com sua missão messiânica. Depreende-se inclusive dos textos
evangélicos que Jesus se identifica com este “Filho do Homem”. Portanto, é o
espírito de sua época, a expectativa e esperança coletivas, que produziram esta
surpreendente transformação, e não a história mais ou menos insignificante
desse homem Jesus. O verdadeiro agens
é a imagem arquetípica do homem-Deus, que aparece pela primeira vez na história
judaica na visão de Ezequiel (14), mas que é uma figura bem antiga na teologia
egípcia, isto é, Osíris e Hórus.
A transformação de Jesus, isto é, a
integração de seu si-mesmo humano numa figura super-humana ou inumana de uma
divindade é a causa da enorme “distorção” de sua biografia comum. Em outras
palavras: a essência da tradição cristã não é de forma alguma o simples homem
Jesus, que procuramos em vão nos evangelhos, mas o anúncio do homem-Deus e de
seu drama cósmico. Os próprios evangelhos assumem como tarefa especial provar
que o seu Jesus é o Deus encarnado, com todos os poderes mágicos de um kurioz
twn pneumaton (15).
Por isso são tão pródigos em falar de milagres, pois, em sua ingenuidade,
acreditavam que isto provava sua tese. É muito natural que o desenvolvimento
pós-apostólico subsequente desse mais alguns passos neste sentido, e em nossos
dias o processo de integração mitológica está em expansão, estendendo-se
inclusive até a mãe de Jesus, que foi conservada cuidadosamente entre os
humanos ao menos nos primeiros 500 anos da história da Igreja. Quando o Papa
proclamou a “Assumptio Mariae” como novo dogma da fé cristã, ele quebrou
astuciosamente a sacrossanta regra sobre a definibilidade de nova verdade
dogmática, ou seja, que esta nova verdade é definibilis
apenas quando foi crida e ensinada, explicite
ou implicite, nos tempos apostólicos.
Como justificativas baseou-se na piedosa crença das massas por mais de 1.000
anos, que ele achou suficiente como prova da ação do Espírito Santo. Obviamente
a “piedosa crença” das massas continua o processo de projeção, isto é, da
transformação de situações humanas em mito.
Mas por que existem mitos? Minha carta já
é longa demais para responder a esta questão; escrevi vários livros sobre isto.
Queria apenas explicar-lhe minha ideia: ao tentar extrair a quintessência da
tradição cristã, o senhor a eliminou, assim como o fez o Prof. Bultmann em sua
tentativa de “desmitologizar” os evangelhos. É evidente que a história humana
tem muito mais probabilidade, mas pouco ou nada tem a ver com o problema do
mito que contém a essência da religião cristã. Com muita habilidade o senhor
apanhou seus sacerdotes na desagradável situação, que eles criaram para si
mesmos, de pregar uma historicidade concreta de fatos claramente mitológicos.
Ninguém que lê seu admirável romance pode negar que ficou profundamente
impressionado pela confrontação altamente dramática da imagem original com a
mitologia, e é bem provável que vá preferir a história humana à sua “distorção”
mitológica.
Mas, o que dizer do euaggelion, a “mensagem” do
homem-Deus e Redentor e de seu destino divino, o verdadeiro fundamento de tudo
o que é sagrado para a Igreja? Como explicação vale sempre ainda a herança
espiritual e a colheita de 1900 anos, mas duvido muito que a redução ao senso
comum seja a resposta correta. Na verdade, atribuo importância incomparavelmente
maior à verdade dogmática do que à provável história humana. Para a necessidade
religiosa ela nada significa e, em todo caso, significa menos que a pura fé em
Jesus Cristo ou em qualquer outro dogma. Se for real e viva, a fé funciona. Mas
se for pura imaginação e um esforço da vontade sem compreensão, vejo pouco
mérito nela. Infelizmente esta condição insatisfatória prevalece nos tempos
atuais, e na medida em que não há nada além de fé sem compreensão, mas dúvida e
ceticismo, toda a tradição cristã cai por terra como pura fantasia. Considero
este fato uma perda enorme pela qual teremos de pagar um preço terrível. O
efeito se torna visível na dissolução dos valores éticos e na completa
desorientação de nossa visão do mundo. As “verdades” da ciência natural ou a
“filosofia existencial” são substitutas pobres. As “leis” naturais são na
maioria dos casos meras abstrações (médias estatísticas) em vez de realidades,
abolindo a existência individual como se fosse pura exceção. Mas o indivíduo,
como único portador de vida e existência, é de suma importância. Ele não pode
ser substituído por um grupo ou pela massa. Aproximamo-nos mesmo de um estado
em que ninguém mais quer aceitar a responsabilidade individual. Preferimos
deixá-la como assunto odioso a grupos e organizações, na feliz inconsciência de
que a psique do grupo ou da massa é a de um animal e totalmente inumana.
O que precisamos é o desenvolvimento de um
ser humano interiorizado e espiritual, o único indivíduo cujo tesouro está
escondido, por um lado, nos símbolos de nossa tradição mitológica e, por outro,
na psique inconsciente das pessoas. É trágico que a ciência e sua filosofia
desanimem o indivíduo, e que a teologia resista a qualquer tentativa razoável
de entender os seus símbolos. Os teólogos chamam o seu credo de “símbolo” (16),
mas recusam-se a chamar sua verdade de “simbólica”. Contudo, se for alguma
coisa, então é simbolismo antropomórfico e portanto possível de
reinterpretação.
Espero que não tenha levado a mal minha
discussão franca de seu escrito verdadeiramente inspirador.
Meus melhores votos para o Ano Novo!
Yours sincerely, C. G. Jung.
P.S. Muito obrigado por sua gentil carta
que acabou de chegar. Estou pasmo que tenha dificuldade para encontrar um
editor (17). Aonde chegará a América, se seus melhores autores não chegam mais
ao público leitor? Que tempos!
(1)Upton Sinclair, Our Lady, Emaus, Pa. 1938. A história trata de Maria, uma camponesa
de Nazaré, que fala aramaico, mãe de Jeshu, que foi descrito como reformador
religioso e social. Quando este tinha por volta de 30 anos e Maria já era viúva
e avó, ela, preocupada com seu destino, consultou uma vidente para sobre algo
sobre o futuro dele e dela. A vidente a transferiu para Los Angeles (La Ciudad
de Nuestra Señora de Los Angeles), para o ano de 1930. Num jogo de futebol
americano entre as equipes de Notre Dame University (Indiana) e da University
of California, conversou por acaso com o jovem padre O’Donnell, professor de
línguas semitas que, espantado, ouviu ela falar em aramaico e o de seu filho.
Depois disso acordou na Galileia. Ao despedir-se da vidente, disse: “I asked to
see the future of myself and my son: and nothing I saw has anything to do with
us”. - “Pedi para ver o meu futuro e do meu filho: e nada do que vi tem a ver
conosco”.
(2)Oh! inestimável bondade do amor, para
remir o servo, entregaste o Filho! Oh! pecado de Adão certamente necessário,
que foi apagado pela morte de Cristo! Oh! feliz culpa, que mereceu tão grande
Redentor! (Missal Romano, benção do
círio pascal).
(3)Upton Sinclair, What Didymus did, Londres, 1954. Um anjo visita um jovem jardineiro
em Los Angeles e lhe confere o poder de fazer milagres. Dídimo, gêmeo, é o nome
do apóstolo Tomé, conforme João 11.6.
(4)O apócrifo Livro de Henoc (por volta do
ano 100 aC) traz um relato sobre a “queda dos anjos”: duzentos anjos, sob o
comando de Semias, desceram à terra. Ensinaram aos homens ciências e artes,
tomaram por esposas as formosas filhas dos homens e geraram gigantes com elas –
confira Gênesis 6.2. confira Resposta a
Jó, Vol. 11/4, § 669.
(5)Upton Sinclair, A Personal Jesus, 1952. Confira a carta a Sinclair, de 03 de
novembro de 1952.
(6)Santo Atanásio, doutor da Igreja, grego
(por volta de 293-373), bispo de Alexandria, escreveu uma biografia de Santo
Antão do Egito (por volta de 250-356), considerado o “pai do monarquismo”. Ali
se lê: “Se por causa disso um simples irmão, ao ouvir essas coisas, sentir em
si que procedeu mal, necessário, meus caros, ficar aterrorizados com estas
coisas, mas devemos temer apenas quando os demônios começam a repetir coisas
que são verdadeiras... Acautelemo-nos
pois em não inclinar nossos ouvidos às suas palavras, ainda que sejam palavras
da verdade que eles proferem; pois seria para nós vergonha se aqueles que
rebelaram contra Deus viessem a ser nossos mestres”, confira Tipos psicológicos. Vol. 6, § 77.
(7)“Intenção louvável”,
(8)Conforme carta a Sinclair, de 03 de
novembro de 1952, notas 2 e 3.
(9)Na Encíclica Ad Coeli Reginam, o Papa Pio XII fixou uma festa anual em honra da
dignidade régia (“regalis dignitas”) da Virgem Maria como Rainha do céus e da
terra (outubro de 1954). A Encíclica era uma espécie de reforço do dogma da
Assunção de Maria (Munificentissimus Deus),
de novembro de 1950.
(10)Filósofo, 311-298 aC, dizia que os
deuses gregos eram heróis e reis antigos.
(11)“Prosérpina que provocava terror com
seu ulular noturno”. Em: Apuleio, Metamorfoses,
XI, 2.
(12)Encyclopédie
ou Dictionnaire raisonné des sciences,
des arts et des métiers, 35 vols. 1751-1780, editado por Diderot e d’Alembert;
a obra exerceu grande influência sobre a época da Renascença.
(13)No Livro de Henoc, cuja origem se
situa por volta do ano 100 aC, é descrita a figura de um “filho do homem” que,
como anjo ou filho de Deus, está ao lado de Deus, o “bem idoso”, nasceu para a
justiça e procederá ao julgamento de todas as criaturas no fim dos tempos. Ao
final do livro o próprio autor Henoc é chamado “filho do homem” e arrebatado
para o céu. Conforme Resposta a Jó, Vol. 11/4, § 669s.
(14)Ezequiel 1.26 e 2.1.
(15)“Senhor dos espíritos”.
(16)“Símbolo” significa a confissão
formulada de fé. O “Symbolum Apostolicum”
aparece pela primeira vez no doutor da Igreja, latino, Ambrósio (340-397).
Segundo a tradição teria sido composto pelos apóstolos em Jerusalém. Conforme Simbolismo do espírito, Vol. 11, §211s.
(17)Na introdução à publicação da carta de
Jung em The New Republic, Whashington, 21 de fevereiro de 1955, Sinclair
escreveu: “At the time Dr. Jung wrote the letter which follows, Didymus had been declined by a dozen New
Yoork publishers; while his letter was on the way here I received word that a
Philadelphia Merchant had voluntered to put up the funds, and the dangerous
task had been undertaken by an ocasional publisher. It is curious to observe
tha now, at the age of 76, I am in the same position with my seventy-sixth book
that I was with my first, just 55 years ago” - “Na época em que o Dr. Jung
escreveu a carta que se segue, Didymus
havia sido recusado por uma dúzia de editoras de Nova York; enquanto sua carta
estava a caminho, recebi a notícia de que um comerciante da Filadélfia havia se
oferecido para fornecer os fundos, e a perigosa tarefa havia sido realizada por
uma editora ocasional. É curioso observar que agora, aos 76 anos, estou na
mesma posição com meu septuagésimo sexto livro que estava com meu primeiro, há
apenas 55 anos”.
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